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Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, IP União Europeia

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As comemorações, que contam com o Alto Patrocínio do Presidente da República, arrancam a 14 de dezembro e irão estender-se por um ano.

Na agenda para 2021 ganham destaque a estreia da primeira ópera duriense, “Mátria”, uma campanha de marketing territorial baseada em 20 histórias de vida de durienses, o lançamento do prémio “Vinha D´Ouro 2022” e a renovação do Prémio Arquitetura do Douro, com a presença de Souto Moura entre os jurados.

“O nosso principal papel será o de constelar e agregar, num programa integrado, as iniciativas desenvolvidas por um conjunto de instituições regionais ligadas ao Douro Património da Humanidade”, explicou António Cunha.

Integram a Comissão Organizadora da iniciativa, para além da CCDR-NORTE, a Comunidade Intermunicipal do Douro, a Entidade Regional do Turismo do Porto e Norte, as direções regionais de Cultura e de Agricultura e Pescas do Norte, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, os Museus do Douro e do Côa e a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial. Uma Comissão de Honra será presidida pelo Presidente da República.


Segundo o Presidente da CCDR-NORTE, “esta programação não se confina a um propósito comemorativo”. “As comemorações sobre os 20 anos do Douro Património Mundial devem ser o solo para uma reflexão prospetiva sobre os próximos 20 anos”, explicou.

Depois de elencar alguns dos avanços do desenvolvimento do Douro nos últimos 20 anos, com destaque para os setores dos vinhos e do turismo e para a melhoria de indicadores socioeconómicos ligados ao rendimento e à educação, António Cunha destacou a “crise demográfica” como um dos principais desafios da região.

“Nos últimos 20 anos, o Douro perdeu mais de 30 mil habitantes”, explicou. “Estancar esta hemorragia demográfica será decisivo para o futuro do Douro”.

A demografia será, precisamente, um dos temas abordados no ciclo de conferências que as instituições regionais organizarão, em conjunto.

Na apresentação da programação, a Vice-Presidente da CCDR-NORTE, Célia Ramos, avançou que a programação será como uma “narrativa” que “faz uma ponte entre o passado e o futuro”.

O programa inclui iniciativas de caráter cultural, como a estreia da ópera duriense “Mátria”, assim como exposições, concertos especiais, um ciclo de seminários e conferências, ações de marketing de território e de internacionalização, a participação em feiras nacionais e internacionais e um conjunto de iniciativas de educação para o património.

A estreia da ópera “Mátria – Aqui na Terra” está agendada para 17 de dezembro, no Teatro de Vila Real, contando ainda com mais dois dias de espetáculo (18 e 19). Trata-se da primeira ópera original criada em Trás-os-Montes e Alto Douro, escrita a partir da obra de Miguel Torga, com libreto de Eduarda Freitas e música do compositor Fernando Lapa.

Outra das novidades é o Prémio Vinha D´Ouro 2022, com o objetivo de distinguir as boas práticas em viticultura que salvaguardem os interesses patrimoniais, e que sejam exemplo de boas práticas do ponto de vista ambiental, no território classificado pela UNESCO.

As comemorações incluem ainda a sétima edição do Prémio de Arquitetura do Douro, lançado há 15 anos pela CCDR-NORTE, para distinguir as boas práticas de arquitetura no Património Mundial. Este ano o júri contará com a presença do arquiteto Eduardo Souto Moura, vencedor da última edição.

“Esta é uma agenda ainda em aberto, em construção”, explicou Célia Ramos, “mas estimamos mais de 100 iniciativas ao longo do próximo ano.”

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