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Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, IP União Europeia

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Esta sexta-feira, dia 24 de novembro, Santo Tirso recebeu o Fórum Regional do Norte dedicado à Competitividade. Na Fábrica de Santo Thyrso, diversos atores do território, públicos e privados, analisaram e debateram o futuro da Política de Coesão no Pós 2030, com a presença da Comissária Europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira. Neste evento teve também lugar a distinção de José Rentes de Carvalho como Personalidade do Norte 2023.

 

Durante a manhã, o Presidente da CCDR-NORTE, I.P., António M. Cunha, partilhou os resultados da ação da instituição no último ano, destacando-se o desenho da nova estrutura orgânica da CCDR-Norte, agora CCDR-Norte, I.P., a execução dos fundos europeus do Programa Operacional NORTE 2020 e o arranque da implementação do Programa Regional NORTE 2030. No “Estado da Região”, o Presidente revelou que, nos últimos 10 anos, “mesmo perante períodos difíceis de avaliar, devido ao efeito da pandemia em 2020, o crescimento do Norte superou o do País e o da média da União Europeia”. Resultados alavancados por fatores como a industrialização, a competitividade das exportações e o aproveitamento de ativos específicos dos diferentes territórios.

 

Num evento em que se debateu a União Europeia e o futuro da sua Política de Coesão após 2030, António M. Cunha anunciou ainda que “as exportações do Norte cresceram, em termos acumulados, 33,2%, entre 2013 e 2019, ritmo superior ao observado em Portugal de 26,6%”. “Cumprimos ainda o nosso compromisso com elaboração participada do PROT-NORTE, instrumento fundamental à aplicação territorial da estratégia NORTE 2030 e a uma leitura multifuncional e mais integrada do território, cuja versão preliminar será concluída até ao fim deste ano”, adiantou.

 

O Presidente da CCDR-NORTE, I.P. referiu também que a Região Norte “deixou de ser a região com piores indicadores para superar as médias europeias em termos do sucesso escolar nos ensinos básico e secundário”, assim como na percentagem da população no ensino superior entre os 18 e os 25 anos. Neste âmbito, António M. Cunha sustentou que a conversão das CCDR em institutos públicos permitirá que se “clarificarem posições sobre o papel das regiões na organização política do Estado e no nosso modelo de desenvolvimento, sendo que acreditamos, convictamente, nesta reforma e nela colocamos as nossas melhores e mais fundadas esperanças, como elemento estruturante para o País”.

 

Por sua vez, a Comissária Europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira sustentou que os atores regionais serão todos vencedores quando “conseguirmos ultrapassar os atrasos estruturais que ainda se verificam nos territórios”. “As CCDR podem e devem estimular boas estratégias, dado que o País não cresce e não se desenvolve sem o desenvolvimento da Região do Norte e de todas as Regiões e sem o alcance de um desenvolvimento equilibrado do território.”

 

Num evento que contou com a participação de representantes da Mesosystem, da Universidade do Porto e da Super Bock Group, Elisa Ferreira deixou ainda a mensagem final de que o trabalho realizado, diariamente, deve ser transformado “numa arte para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”.

 

Na terceira edição do Prémio Personalidade da Região, a CCDR-NORTE, I.P. anunciou, em Santo Tirso, a atribuição do Prémio de Personalidade do Norte à “cultura, força da palavra e pensamento crítico” do escritor José Rentes de Carvalho. Um escritor da língua portuguesa, um Nortenho de Estevais, Mogadouro, que viveu em Vila Nova de Gaia, que “conhece muito bem o Minho e que observa Portugal a uma distância que lhe confere grande acutilância nos diagnósticos que faz sobre a nossa sociedade”, acrescentou o Presidente. Embora confesse que tenha “começado tarde demais a receber prémios”, o que faz com a sua “capacidade de agradecer seja modesta”, José Rentes de Carvalho diz-se “muito honrado, contente e feliz pela atribuição do prémio”.

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