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Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, IP União Europeia

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O Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR NORTE) para a Cultura e Cooperação, Jorge Sobrado, participou no "Encontro sobre Centros Multissectoriais em Zonas Transfronteiriças" em Zamora, esta terça-feira, onde sublinhou o papel fundamental da Política de Coesão e da valorização da Cultura no futuro das regiões fronteiriças entre Portugal e Espanha. Organizado pela Fundação Rei Afonso Henriques (FRAH), o evento reuniu diversas regiões, municípios, administrações públicas e empresas para promover o diálogo e delinear instrumentos de desenvolvimento social e económico na Raia Ibérica.


Durante a sua intervenção, Jorge Sobrado destacou que “o iberismo de hoje não é utópico, mas prático, e deve evoluir para um iberismo humano, social e cultural. A cooperação das instituições culturais e do terceiro setor nas zonas fronteiriças é especialmente relevante para responder aos desafios demográfico e económico”.


Ao mesmo tempo, o Vice-presidente sublinhou “a importância das regiões portuguesas e espanholas na defesa e renovação da Política de Coesão europeia. É um pilar essencial da cooperação transfronteiriça e da solidariedade comunitária”.


O encontro abordou também o papel dos Centros de Inovação Social (CIS) na resposta aos desafios demográficos e económicos das zonas rurais, com destaque para a promoção da inclusão social e do desenvolvimento local que têm impulsionado nestes territórios.


No seu discurso, o Vice-Presidente da CCDR Norte destacou igualmente a importância da cultura como motor de ligação e crescimento entre o Norte de Portugal e Castela e Leão. “A cultura é muito mais do que uma herança silenciosa; é um ativo estratégico que gera valor social, económico e turístico, aproximando as nossas populações e reforçando os laços que nos unem,” afirmou Sobrado, sublinhando o papel de sítios históricos partilhados, como a Arte Rupestre do Côa e de Siega Verde, ou as Minas Romanas de Tresminas e Las Médulas, na valorização do património conjunto.


A Fundação Rei Afonso Henriques, com sede em Zamora e Bragança, tem sido há 30 anos um elemento central na promoção das relações culturais e económicas entre Portugal e Espanha, consolidando-se como um agente de integração e cooperação transfronteiriça entre o Norte de Portugal e Castela e Leão.

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