O setor agroalimentar constitui hoje uma das fileiras estratégicas para a dinamização da economia nacional e regional, com uma crescente preocupação sobre qualidade da matéria-prima e a diferenciação do produto. A temática da Economia Circular na Região do Norte está a ser aplicada de forma crescente no setor agroalimentar, tendo em conta o elevado volume de resíduos gerados. Contudo, a valorização dos resíduos, apesar de ter sofrido uma evolução ao longo dos últimos anos, está ainda muito longe da situação ideal, resultado de algumas barreiras e constrangimentos para a adoção de práticas de Economia Circular.
Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, cerca de um terço dos alimentos produzidos anualmente para consumo humano, a nível mundial, são perdidos ou desperdiçados. Esta ineficiência tem importantes consequências económicas, sociais e ambientais, como se sublinha no recente estudo do Painel Internacional de Recursos do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) sobre sistemas alimentares e recursos naturais. Tal situação representa, não só uma oportunidade perdida para a economia e a segurança alimentar, mas também um desperdício de recursos naturais utilizados para o cultivo, processamento, embalagem, transporte e comercialização de géneros alimentícios.
O desperdício ou perda de alimentos contribui para o agravamento das alterações climáticas, com uma pegada de carbono global de cerca de 8% do total das emissões de gases com efeito de estufa.
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