Cerca de 74,3 por cento do financiamento dos municípios da Região do Norte resultou, em 2015, de transferências recebidas pela administração central e de receitas fiscais. Nos dois últimos anos, 2014 e 2015, as receitas fiscais tiveram uma importância acrescida face aos anos anteriores, situação que ficou a dever-se sobretudo ao reforço do peso relativo do IMI, que passou a assegurar cerca de metade das receitas fiscais dos municípios do Norte de Portugal.
Os dados destacam-se no “NORTE ESTRUTURA”, o novo separador do relatório trimestral “NORTE CONJUNTURA”, lançado pela CCDR-N em 2016. Para assinalar 10 anos de uma publicação única e pioneira na região, a CCDR-N lançou este ano o “NORTE ESTRUTURA” como um espaço dedicado à análise de temas que mais caracterizam a economia da Região do Norte.
No caso das receitas dos municípios do Norte de Portugal, conclui-se, ainda, que “como regra os municípios mais populosos tendem a apresentar valores inferiores de receita total per capita”. Contudo, a dimensão populacional não explica tudo, uma vez que há municípios com uma dimensão semelhante e níveis de receita per capita muito distintos.
Os dados estão disponíveis para consulta aqui.
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