Foram, este sábado, anunciados os vencedores da primeira edição do Concurso Internacional de Fotografia Luís Ferreira Alves – Um Olhar Contemporâneo sobre a Arquitetura, numa cerimónia pública que decorreu na Casa da Arquitetura, em Matosinhos. O evento contou com a presença do Vice-Presidente da CCDR NORTE, Jorge Sobrado, parceiro estratégico de referência desta iniciativa.
Com cerca de 1500 candidaturas oriundas de 99 países, o prémio afirmou-se desde a sua estreia como uma das mais relevantes plataformas internacionais dedicadas à fotografia de arquitetura, refletindo a força universal da imagem enquanto meio de valorização artística, patrimonial e identitária.
O júri de prestígio internacional — composto pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura e pelos fotógrafos Hélène Binet e Paulo Catrica — selecionou os vencedores de forma unânime, com base na excelência técnica, criatividade e maturidade artística dos projetos submetidos: O primeiro Prémio foi atribuído ao projeto “Frequent Whites” de Maho (Irão). O segundo prémio foi arrecadado pelo projeto “Oui avec plaisir” de Cyrille Werner (França) e o terceiro Prémio foi para o projeto “Provisional Atlas of Berlin” de Sergio Belinchón (Alemanha).
Foram ainda atribuídas duas menções honrosas ao “The Hidden Land” de Sana Ahmadizadeh (Irão) e a “Abstractions Studies of the National Theatre” de Amélia Lancaster (Reino Unido).
O Vice-Presidente da CCDR NORTE, Jorge Sobrado, destacou o papel da fotografia como “médium da arquitetura, como mediação do lugar, desenho e luz”, citando Robert Musil: “Nada há de mais invisível do que um monumento.” Sublinhou ainda que “o património e a arquitetura não se impõem por si – requerem mediadores, linguagens e instrumentos que deem a ver”, felicitando a organização por ter “desassossegado” os parceiros para a concretização do prémio e a constituição de uma rede institucional forte”.
A CCDR NORTE, enquanto promotora da cultura, da coesão territorial e da valorização do património, desempenhou um papel decisivo no apoio a este projeto, que presta homenagem ao legado singular de Luís Ferreira Alves, fotógrafo que documentou e projetou o melhor da arquitetura portuguesa contemporânea.
Segundo Nuno Sampaio, diretor executivo da Casa da Arquitetura, “Luís Ferreira Alves tem um lugar especial nesta Casa. A adesão maciça a este concurso é, por si só, uma homenagem à sua memória.”
As séries premiadas serão apresentadas numa galeria online no site oficial do prémio e nas respetivas redes sociais, não integrando a exposição física nem o catálogo impresso.
O Concurso Luís Ferreira Alves afirma-se, assim, como um espaço de encontro entre artes visuais, arquitetura e território, promovendo uma visão crítica e contemporânea da paisagem construída. Um tributo ao poder da imagem e ao futuro da cultura arquitetónica global.
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