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Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, IP União Europeia

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Um ano após o lançamento do Plano de Ação Regional para a Cultura NORTE 2030, a CCDR NORTE apresentou esta terça-feira, 28 de outubro, na Igreja do Mosteiro de Santo André de Rendufe, o primeiro balanço da aplicação dos fundos do NORTE 2030 no domínio do Património e da Cultura.


Neste âmbito, estão já aprovados 124 projetos, correspondendo a um investimento de 58,7 milhões de euros, e 39 projetos adicionais encontram-se em fase de aprovação, totalizando mais 11 milhões de euros de investimento.


Este esforço de financiamento representa um aumento sem precedentes da política cultural regional, distribuído por nove linhas de apoio lançadas entre 2024 e 2025, que abrangem desde a valorização do património cultural e imaterial, à modernização de infraestruturas culturais, à digitalização do património, ao reforço do sistema regional de cultura e à criação de novas rotas culturais, incluindo a Rota da Arte Contemporânea, desenvolvida em parceria com a Fundação de Serralves.


Para António Cunha, Presidente da CCDR NORTE, “estes resultados demonstram a maturidade das instituições culturais da Região e a relevância da Cultura como motor de desenvolvimento. O NORTE 2030 está a concretizar uma visão em que o património, a criação artística e a inovação cultural se afirmam como pilares do futuro económico e social do Norte.”


Por sua vez, o Vice-Presidente Jorge Sobrado sublinha que “este plano de ação constitui um marco de compromisso da Região Norte com a Cultura – um compromisso de pensamento estratégico e de financiamento. A Cultura deixou de ser um apêndice ou uma ausência nas políticas de desenvolvimento regional, a Norte. Dispõe de apostas estruturantes, de um tecido institucional forte e de meios para os apoiar.”


A sessão contou também com a apresentação "Mais Cultura a Norte: Planeamento, Programação e Financiamento", pelo Vogal Executivo do Programa NORTE2030, Júlio Pereira. 


Na ocasião, João Soalheiro, do Património Cultural, I.P., salientou a voz crescente que o Norte tem dado ao trabalho e à concretização: “A memória é sempre um lugar de futuro. Saio deste encontro convencido de que o Norte está vivo, mexe, e está bem entregue. Há capacidade para, a partir do quotidiano e das aspirações das comunidades, contribuir com qualidade para este todo mais vasto que é Portugal.”


O programa NORTE 2030 – Cultura Mais a Norte traduz-se, assim, num investimento global superior a 70 milhões de euros, afirmando a Cultura como um eixo essencial das políticas públicas regionais e uma alavanca para a valorização do património, a criação artística e a qualificação dos territórios.


O evento contou ainda com a assinatura de um protocolo com a Fundação de Serralves, no âmbito da Rota da Arte Contemporânea, e com o debate “Cultura e Coesão”, que reuniu Ana Filipe, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa; Gonçalo Amorim, Diretor Artístico do Teatro Experimental do Porto e Varico Pereira, Vice-Presidente da Confraria Bom Jesus. A conversa foi moderada por Jorge Sobrado.


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