A CCDR NORTE, a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal e a TURIHAB – Associação do Turismo de Habitação assinaram esta segunda-feira, 8 de setembro, nos jardins da CCDR NORTE, um Protocolo de Cooperação Interinstitucional para a estruturação e promoção da Rota “Barroco a Norte”, no quadro do projeto "Rotas do Norte".
O acordo pretende valorizar, cultural e turisticamente, a arquitetura e a arte de estilo barroco da Região Norte, que se expressam em património religioso e civil – igrejas, palácios, solares, jardins, entre outras manifestações – e constituem marcas identitárias do Norte.
Para o Vice-Presidente da CCDR NORTE, Jorge Sobrado, "o Norte é uma importante região europeia do Barroco, território de criadores como Nicolau Nasoni e André Soares". Com esta rota, “procurámos estruturar um itinerário cultural de referência, com uma experiência turística qualificada", acrescenta.
Sobre o modelo de gestão das "Rotas do Norte", o responsável explica que "estamos a construir uma rede colaborativa e participada por instituições que acrescentam know-how e conhecimento técnico especializado sobre os diferentes patrimónios e, ao mesmo tempo, uma proximidade junto de proprietários, gestores ou animadores desses bens.”
“Alcançámos agora o sexto contrato que define este modelo de gestão, em colaboração com a Entidade Regional de Turismo e a CCDR NORTE”, afirmou Jorge Sobrado, explicando que “com parceiros como a Casa da Arquitetura, a Fundação do Côa, a Associação dos Jardins Históricos, a Rota do Românico e a Fundação Cupertino de Miranda, avançámos já em várias frentes. Agora, com a TURIHAB, alcançamos melhores condições para desenvolver a rota Barroco a Norte.”
Jorge Sobrado referiu que “estes acordos permitem esperar que as rotas não sejam apenas inventários, listas, mas instrumentos vivos e dinâmicos.”
O responsável sublinhou ainda que, no âmbito do programa NORTE 2030, os sítios e bens inscritos nas Rotas do Norte contam com um financiamento de cerca de 30 milhões de euros, em operações de salvaguarda, reabilitação, valorização e programação cultural.
Por sua vez, António Cunha, Presidente da CCDR NORTE, destacou que “a Rota Barroco a Norte constitui uma oportunidade única para projetar o património cultural da Região, em particular a riqueza do barroco que tão bem identifica a nossa região. Estamos a valorizar não apenas monumentos e edifícios, mas também a identidade coletiva e o potencial turístico e económico que esta herança pode gerar para o futuro.”
O Presidente da TURIHAB, Francisco Calheiros, salientou que “o barroco é um ícone da Região Norte. Muitas casas foram recuperadas e estão hoje ao serviço público. Com esta rota, o património barroco será valorizado e terá maior visibilidade.”
Já o Presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins, sublinhou o caráter pioneiro da iniciativa: “Esta colaboração para a criação das Rotas a Norte é inédita em Portugal. Com a Rota Barroco a Norte vamos valorizar uma arquitetura muitas vezes esquecida, mas que agora ganha a oportunidade de renascer.”
O projeto Rotas do Norte integra várias dimensões de património cultural, artístico e arquitetónico da região, em cogestão com parceiros especializados. Já estão em curso a Rota da Arquitetura a Norte (Casa da Arquitetura), a Rota da Arte Rupestre a Norte (Fundação do Côa), a Rota dos Jardins Históricos a Norte (Associação dos Jardins Históricos), a Rota do Românico a Norte (Rota do Românico) e a Rota dos Escritores a Norte (Fundação Cupertino de Miranda). Em breve, será formalizada a Rota da Arte Contemporânea a Norte.
Com este protocolo, reforça-se a cooperação entre Cultura e Turismo, valorizando o património barroco como ativo identitário, cultural e turístico da Região Norte.
Esta iniciativa enquadra-se no Plano de Ação Regional para a Cultura NORTE 2030, reforçando a ligação entre cultura e turismo e a coesão territorial, projetando o património cultural da região a nível nacional e internacional.
A TURIHAB – Associação do Turismo de Habitação é a mais antiga associação do setor em Portugal, dedicada à salvaguarda da autenticidade do Turismo de Habitação, Agro-Turismo e Turismo Rural, garantindo a certificação da qualidade da oferta. É detentora das marcas Solares de Portugal (Turismo de Habitação) e Casas no Campo (Agro-Turismo e Casas de Campo), congregando cerca de 120 casas associadas de norte a sul de Portugal, incluindo Açores e Madeira.
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