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Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, IP União Europeia

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A CCDR NORTE, a Entidade Regional do Turismo do Porto e Norte de Portugal (ETPN) e a Fundação Côa Parque celebraram, esta quarta-feira, no Museu do Côa, um protocolo de colaboração tendo em vista a estruturação, desenvolvimento, dinamização e promoção do projeto “Rotas do Norte”, nomeadamente da Rota “Arte Rupestre a Norte”, objeto cultural e produto turístico de relevância estratégico nos Planos de Ação da Cultura e do Turismo NORTE 2030.


Com este protocolo a Fundação Côa Parque assume a coordenação técnica e científica da rota “Arte Rupestre a Norte”, sustentada no conhecimento acumulado por esta entidade, com sede em Vila Nova de Foz Côa.


Para António Cunha, presidente da CCDR NORTE, este documento “reforça a valorização de um património milenar reconhecido internacionalmente, com destaque para o Vale do Côa, Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), e uma nova rota cultural que celebra as origens da expressão artística e a identidade histórica do território”.


Por sua vez, o presidente da ETPN, Luís Pedro Martins, salientou “o entendimento e cooperação” existente entre a entidade Turismo do Porto e Norte de Portugal e CCDR NORTE. “Pela primeira vez, existe uma estratégia conjunta entre a Cultura e o Turismo”, acrescentou, avançando que através desta parceria será possível estruturar, qualificar e gerir as rotas regionais de património cultural, através da salvaguarda, reabilitação e valorização, permitindo, desta forma, a criação de uma de promoção turística organizada e segmentada para vários perfis e diferentes mercados.


“A nossa ambição é que o Porto e Norte sejam uma região cultural e criativa, sustentável e de excelência em termos nacionais e internacionais”, salientou o responsável.


Para a presidente da Fundação Côa Parque, Aida Carvalho, “os atributos da Fundação Côa Parque posicionam-na como referência na estruturação deste produto cultural vinculado ao conhecimento, assumindo-se com muita humildade neste processo de divulgação e aproximação e divulgação do saber em matéria de arte rupestre", realçou.


Jorge Sobrado, Vice-Presidente da CCDR NORTE para a Cultura destacou, por sua vez, que “este acordo garante um ganho duplo: reforça o modelo de gestão das rotas do Norte, no domínio da arte rupestre, e abre portas à aplicação da expertise de gestão e promoção de património da Fundação e Museu do Côa a outros bens de arte rupestre de todo o Norte de Portugal.”


No âmbito do protocolo, a Fundação Côa Parque trabalha em estreita colaboração com os restantes signatários no mapeamento, gestão, ativação e promoção no projeto “Rotas do Norte”, incluindo o desenvolvimento de programas de visitação destinados aos turistas e às comunidades locais.


Outra das atribuições passa por colaborar ativamente na capacitação técnica de atores locais e regionais, responsáveis pela gestão e animação desta nova rota, bem como para captar financiamento público para a valorização e mediação do património da arte rupestre e património arqueológico da região Norte.


O Museu do Côa, aberto ao público desde julho de 2010, "constitui-se como o portal que permitirá aos visitantes começar a descobrir a arte rupestre dos vales do Côa e do Douro", abrindo uma perspetiva da relação da humanidade com a natureza e a emergência da expressão artística, desde há mais de 25 mil anos.


O Museu é também um centro de acolhimento para investigadores, detém a maior biblioteca nacional dedicada à arte rupestre, e os seus Serviços Educativos são pensados quer para o público escolar quer para o público em geral.


O Parque Arqueológico do Vale do Côa detém mais de 1.600 rochas com manifestações rupestres, identificadas em mais de 80 sítios distintos, sendo predominantes as gravuras paleolíticas, executadas há cerca de 25 mil anos, o que faz deste local a maior galeria do mundo de arte do Paleolítico Superior, agora complementada com manifestações posteriores.


A Rota “Arte Rupestre a Norte” integra uma estratégia mais ampla de organização, gestão e promoção de rotas turísticas regionais de Património Cultural, designadas de “Rotas do Norte”, e de valorização da arqueologia regional, tendo em vista o desenvolvimento do turismo cultural e a valorização do património Região Norte.

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