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Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, IP União Europeia

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A Região Norte de Portugal marcou presença, esta terça-feira, 7 de maio, no Fórum Empresarial Castilla y León–Norte de Portugal, que decorreu na Fundação Rei Afonso Henriques, em Zamora. A iniciativa, organizada pela Confederação de Organizações Empresariais de Castilla y León (CEOE) e pela Junta de Castilla y León, reuniu responsáveis institucionais e empresariais dos dois territórios para reforçar laços e impulsionar projetos conjuntos e novas oportunidades económicas transfronteiriças.

A CCDR NORTE esteve representada pelo Vice-Presidente para a Cooperação Territorial, Jorge Sobrado, que, na sua intervenção, sublinhou a importância estratégica das alianças de proximidade no atual contexto geopolítico europeu. “Num tempo de incerteza global e de reconfiguração de alianças tradicionais, as regiões vizinhas, com laços históricos e culturais, devem afirmar-se como plataformas de confiança e cooperação estratégica”, defendeu.

Durante o encontro, foram identificados setores prioritários para a cooperação económica transfronteiriça, como o agroalimentar — com destaque para os vinhos da bacia do Douro/Duero —, as infraestruturas logísticas, as indústrias do setor automóvel e aeroespacial e o turismo cultural e de natureza.

Jorge Sobrado destacou ainda o compromisso político de relançar a Comunidade de Trabalho Galiza – Norte de Portugal – Castilla y León como plataforma estruturante para a cooperação institucional, económica e social. “Mais do que vizinhos, somos parceiros naturais e protagonistas de uma nova visão para o espaço ibérico — uma visão sem fantasmas nem reservas, assente na diversidade e na gestão conjunta de recursos e oportunidades”, referiu.

No plano europeu, o Vice-Presidente deixou uma mensagem clara: “Temos uma responsabilidade comum perante o futuro de Europa e devemos levantar juntos uma voz firme e construtiva na defesa da Política de Coesão e da cooperação transfronteiriça. Estes instrumentos não podem ser diluídos no próximo ciclo europeu, sob pena de se fragilizarem territórios como os nossos e a própria ideia de uma Europa solidária e equilibrada.”

O responsável valorizou ainda o papel da Fundação Rei Afonso Henriques, há mais de três décadas parceira ativa no reforço dos laços ibéricos e na promoção de projetos estruturantes para os territórios de fronteira. Uma cooperação que, segundo Jorge Sobrado, “não se esgota na memória partilhada, mas se projeta com ambição e pragmatismo para o futuro comum”.

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