Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

A CCDR NORTE associa-se à ação de formação “Douro: Laboratório Vivo de Sustentabilidade”, que decorrerá nos dias 9, 10 e 17 de maio. A vice-presidente Célia Ramos marcará presença na sessão inaugural, que terá lugar no Museu do Douro, pelas 9h. Nesse mesmo dia, os formandos vão poder conhecer as vicissitudes inerentes à gestão da paisagem do Alto Douro Vinhateiro, pela voz da Chefe da Estrutura Sub-Regional de Vila Real, Helena Teles.

“A paisagem do Alto Douro Vinhateiro é o resultado cumulativo de séculos de intervenção humana em pleno diálogo com a natureza. A preservação ativa de uma paisagem cultural única no mundo, reconhecida pela UNESCO, depende de estratégias que conciliem a produção vitivinícola com a conservação dos ecossistemas, o ordenamento sustentável do território, a mitigação dos efeitos das alterações climáticas e a salvaguarda do capital natural e cultural da região”, adianta.

Direcionada para professores do 3.ºciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, esta ação de formação dá a conhecer o Douro como território de experimentação, inovação e sustentabilidade ambiental, social e económica. Com uma duração de 25 horas e acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua da área das ciências da educação, a formação “Douro: Laboratório Vivo de Sustentabilidade” vai ser ministrada em vários locais da região.

Face ao desafio global de cumprir a Agenda 2030, a edição de 2025 desta ação de formação assenta nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), perspetivando-se um novo modelo de desenvolvimento comprometido com a sustentabilidade, devendo o Douro ser entendido como um laboratório vivo e ambicionar, também, a ser um dos primeiros Sítios Património Mundial a pensar a neutralidade carbónica.

“Douro: Laboratório Vivo de Sustentabilidade” é copromovido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), através da Cátedra UNESCO de ‘Geoparques, Desenvolvimento Regional Sustentado e Estilos de Vida Saudáveis’, e pela Liga dos Amigos do Douro Património Mundial (LADPM), contando ainda com o apoio dos museus do Douro e do Côa, da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, da Associação Amigos de Ventozelo e do Centro de Investigação e Tecnologias Agroalimentares.