Ester Silva, Vice-Presidente da CCDR-N, defendeu ontem que as regiões europeias com o PIB per capita abaixo da média europeia – situação em que se encontra o Norte de Portugal – deverão continuar a ser as principais beneficiárias da política da coesão no pós-2020.
O debate aconteceu na Semana Europeia das Regiões – #EURegionsWeek 2017, uma iniciativa do Comité das Regiões que vai na 15ª edição e que este ano centrou a discussão em torno da aplicação da política de coesão no pós-2020.
"A União Europeia não pode olhar para as regiões desfavorecidas como uma espécie de recetores líquidos de rendimentos. Essa não é a forma de olhar para o problema: a ideia é criar condições para que possamos dar o salto de desenvolvimento e nós temos um histórico que revela que a política de coesão pode produzir esses ganhos", resumiu Ester Silva.
Num contexto de indefinição sobre o orçamento europeu disponível para o próximo quadro comunitário, saiu reforçada a ideia que o papel das autoridades regionais, intermunicipais e locais deverá continuar a ser privilegiado, assim como a aposta na comunicação dos resultados dos fundos da União Europeia para uma maior aproximação aos cidadãos.
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