Saltar para o conteúdo principal da página

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, IP União Europeia

Menu Mobile

A sub-região de Terras de Trás-os-Montes tem demonstrado forte capacidade de mobilização dos fundos europeus, com mais de 4 mil projetos aprovados no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, que representam um investimento global de 188 milhões de euros.


As principais áreas de intervenção são as infraestruturas com dois projetos de ligação transfronteiriça no valor de mais de 55 Milhões de Euros.

Isso mesmo foi destacado esta terça-feira, pelo presidente da CCDR NORTE, António Cunha, em Bragança, em mais uma visita de trabalho do ciclo de reuniões com as Entidades Intermunicipais da Região.


No quadro do Portugal 2030, foram já aprovadas 169 operações, com um investimento total de 139,3 milhões de euros, dos quais 77,5 milhões correspondem a comparticipação pública. Dentro deste programa, 69 projetos integram o NORTE 2030, com um investimento de 78,1 milhões de euros e um financiamento de 37,7 milhões de euros.


Entre os projetos mais emblemáticos do Programa Regional em curso destaque para o Museu da Língua Portuguesa, do Município de Bragança, com um investimento total de 18,3 M€ e um financiamento de 5 M€; o Centro para a Inovação e Qualificação em Saúde Sustentável, do Instituto Politécnico de Bragança, também está em evidência com um investimento de 14,1 M€ e um financiamento de 3 M€, assim como, a reabilitação e ampliação das Naves do Parque Municipal de Exposições, do Município de Macedo de Cavaleiros, que conta com um investimento de 5,1 M€ e um financiamento de 2,4 M€.


Para António Cunha “Terras de Trás-os-Montes tem demonstrado uma notável capacidade de mobilização dos fundos europeus, com projetos que respondem a desafios concretos do território — da valorização cultural à coesão rural, passando pela modernização das infraestruturas. Esta reunião reforça o nosso compromisso com uma visão partilhada de desenvolvimento regional, onde cada sub-região conta, decide e constrói o futuro.”


Por sua vez, o Presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes, Pedro Lima, salientou que “esta reunião representa uma ação concreta de proximidade e de governação multinível, que valorizamos profundamente. A articulação entre os níveis local e regional é essencial para responder aos grandes desafios da nossa sub-região, onde questões como a demografia, a agricultura e a mobilidade exigem soluções integradas, sustentadas e pensadas a partir do território.”


Cultura como eixo estratégico

Os Museus de Território são uma aposta na região. Neste âmbito, o Vice-Presidente da CCDR NORTE para a área da Cultura, Jorge Sobrado, destacou a execução muito positiva do Plano de Ação para a Cultura NORTE 2030. "Até ao momento, e só no último ano, foram lançados mais de 65 milhões de euros de financiamentos ao património cultural, arte e arquitetura contemporâneas, para museus de território, bibliotecas digitais e artesanato, que deverão representar mais de 80 milhões de euros em investimento cultural no Norte até 2027.”

Destaque ainda para a criação de oito novos polos arqueológicos na sub-região, reforçando o papel da cultura enquanto fator de identidade e desenvolvimento local.


Agricultura: economia e coesão territorial

Durante a sessão, o Vice-Presidente para a área da Agricultura, Paulo Ramalho apresentou os dados de investimento em agricultura, que considerou “estratégica para o desenvolvimento económico e fixação de população”.

Entre 2015 e 2024, o Programa de Desenvolvimento Rural apoiou 515 projetos em Terras de Trás-os-Montes, com um investimento total de 97 milhões de euros e uma comparticipação pública de 51,4 milhões de euros.

“A agricultura é coesão territorial e uma âncora para a sustentabilidade das comunidades rurais. Apostar neste setor é apostar na continuidade dos territórios.”, sublinhou Paulo Ramalho.

Voltar ao Topo da Página