Entre 2021 e 2026, o Alto Minho beneficiou de um conjunto expressivo de investimentos ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com 6216 projetos aprovados, num montante total de 307,9 milhões de euros.
O Alto Minho tem vindo igualmente a afirmar-se na nova programação de fundos estruturais do Portugal 2030, com 92,4 milhões de euros de fundos aprovados.
Os números foram apresentados, esta segunda-feira, durante a reunião promovida pela CCDR NORTE com a CIM do Alto Minho.
O encontro que contou com as presenças dos membros da presidência da CCDR NORTE, do programa NORTE 2030 e dos autarcas que integram a CIM do Alto Minho integra o ciclo de visitas de trabalho às Entidades Intermunicipais da Região Norte, com o objetivo de reforçar o diálogo institucional e a cooperação estratégica entre os diversos níveis de governação local e regional, através de uma abordagem concertada a temas estruturantes para o desenvolvimento do território.
Na reunião, foram ainda apresentados os principais programas do Portugal 2030, das operações aprovadas no Alto Minho com destaque para o NORTE2030, com 31,8 Milhões de Euros de financiamento; o programa PESSOAS2030, com 45,8 M€; o COMPETE2030, com 12,5 M€ e o MAR2030, com 2,3 M€.
Entre as dez operações com maior custo elegível, destacam-se projetos empresariais inovadores como a criação de novas unidades hoteleiras ligadas aos recursos endógenos da região, e investimentos inovadores como a criação de nova unidade hoteleira de 4 estrelas, com conceito único no Alto Minho, intrinsecamente ligado aos recursos endógenos naturais e culturais da região; a Metaloviana Inovação e o Filigrana Design Hotel.
Para o Presidente da CCDR NORTE, António Cunha, “o Alto Minho tem demonstrado uma notável capacidade de mobilização de investimento e de concretização de projetos estratégicos. Esta reunião reforça o compromisso da CCDR NORTE em trabalhar lado a lado com o território, garantindo que os instrumentos de planeamento, os fundos europeus e as políticas públicas respondem de forma eficaz às necessidades e potencialidades da região.”
António Cunha, sublinhou ainda a necessidade de “reforçar significativamente a política de coesão, apontando-a como um instrumento essencial para garantir a convergência territorial e responder aos desafios do desenvolvimento regional.”
Por sua vez, o presidente da CIM do Alto Minho, Manoel Batista, referiu que “os autarcas percebem que tem uma tarefa muito difícil e muito árdua com os programas de financiamento que é submeter candidaturas, verem depois os seus projetos e as suas obras com empresas interessadas na sua concretização e depois a realização dos projetos. É toda essa pressão que temos em cima de nós, mas estamos aqui para isso. Os municípios do Alto Minho estão a agarrar as oportunidades e a fazer com que as coisas aconteçam”, referiu
Durante a sessão de trabalho, foram abordadas áreas de intervenção estruturantes para o Alto Minho, entre as quais: o Programa Regional de Ordenamento do Território do Norte (PROT-NORTE); os Planos Diretores Municipais (PDM); a Agricultura e Cultura na Região Norte; a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e Financiamentos BEI e a programação do NORTE2030.
Com estas iniciativas, a CCDR NORTE reforça o seu compromisso com uma gestão próxima, estratégica e integrada, garantindo que os desafios da Região Norte são enfrentados de forma colaborativa e com visão de futuro.
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